Combate à corrupção deve estar dentro das empresas

Artigo de Serasa Experian, 10 de Outubro de 2017
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​O Brasil enfrenta atualmente uma das maiores crises políticas de sua história. E em meio às investigações das autoridades sobre políticos e partidos, vem à tona o tema da anticorrupção nas empresas, seja nas relações externas ou em procedimentos internos.
Ano após ano, as corporações estão se reestruturando cada vez mais para criar políticas de Compliance que garantam a integridade da empresa, de seus processos e de seus funcionários. Em São Paulo, por exemplo, empresas públicas como a Cesp e a Sabesp entraram há mais de um ano em um projeto do governo estadual para a implantação e modernização de programas de Compliance, que apoiam as empresas no cumprimento de obrigações, na preservação de valores éticos e no alinhamento com a legislação vigente.
Integrar as atividades de Governança Corporativa, Gestão de Riscos e Compliance é fundamental para atender às demandas dos Órgãos reguladores nacionais e internacionais, e permite a supervisão de todas as operações, de todos os funcionários e de todas as dependências locais e internacionais fomentadas efetivamente por uma cultura de integridade e responsabilidade comercial.
Um sistema de controle interno de Compliance gera benefícios em todos os processos nas empresas, trazendo eficiência operacional, identificando falhas e sugerindo melhorias para as deficiências encontradas.
É fundamental, por exemplo, que seja feito um mapeamento de processos, riscos e controles existentes nas diversas áreas de uma companhia, de maneira estruturada (Matriz de Riscos e Controles), para que se possa avaliar a qualidade do ambiente de controles e mensurar exposição ao risco que a companhia possui.
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